Saúde animal

Pet Stop pela solidariedade e posse responsável

Primeira edição do evento ocorreu neste domingo, promovendo adoções de animais e recolhendo donativos para ONGs locais

Gustavo Mansur -

Recolher, tratar, cuidar e buscar um lar. O trabalho voluntário feito pelas ONGs SOS Animais e Segunda Chance em prol dos animais de rua ou em situação de vulnerabilidade busca não só oferecer um atendimento aos cães e gatos, como também conscientizar a população sobre a questão do abandono. Neste domingo, a atividade ganhou mais um significativo reforço. Foi o primeiro Pet Stop, uma feira de adoção e recolhimento de donativos, que além de beneficiar as organizações também se propôs a ampliar o debate sobre a situação dos pets em situação de negligência.

O projeto piloto do evento, organizado pela VetCard Sul, ofereceu aos pelotenses que visitaram o Largo de Portugal, na Estação Férrea, um brechó solidário, brindes, orientações e um encontro de comidas de rua. Tudo para despertar o interesse e a atenção sobre o trabalho das entidades. Estas são as beneficiárias das arrecadações, como os cerca de 400 quilos de ração já recolhidos e também das vendas realizadas durante o Pet Stop. "É um passo inicial que se dá para unirmos mais a comunidade que trabalha pelos animais, um momento para olharmos e falarmos sobre os cães e gatos de rua", diz a gerente comercial da VetCard Sul, Daiane Borck.

Quem agradece a iniciativa, é claro, são as ONGs. "O maior benefício é, sem dúvidas, a possibilidade de divulgarmos nosso trabalho e estarmos mais próximos da comunidade", afirma a integrante da SOS, Mariana Dorner. Este consiste em mutirões quinzenais que resultam em castrações dos animais de rua ou que pertençam a pessoas carentes. O evento possibilitou ainda que a organização levasse animais para serem adotados. No início da tarde, um, dos seis cães adultos levados para exposição, já havia encontrado um lar. Já para Fernanda Giorgi, da Segunda Chance, as doações são o principal fôlego proporcionado pelo convite de participação no Pet Stop. As despesas do trabalho que consiste em recolher e tratar cães e gatos pesam no orçamento de um trabalho voluntário. Hoje, 47 cães e dez gatos estão sob os cuidados da ONG que não tem sede fixa e precisa pagar hospedagem aos animais. "Mensalmente, os gastos são de R$ 4 mil com local e mais de 350 quilos de ração, tudo custeado por nós. Vendemos doces, salgados e também camisetas para auxiliar, mas todo mês é um desafio." A ONG disponibilizou 10 cães para adoção.

Além das entidades, o público também se enquadra como um grande beneficiado. Para o casal Natália Fernandes e Everton Figueiredo, que foram ao Largo acompanhados do cão de estimação Ziggy, o evento é uma oportunidade para ajudar o trabalho das organizações que se preocupam com os pets, encontrar entusiastas da causa e receber boas dicas de cuidados com os animais. Para Natália, um diferencial que merece destaque é que os cães destinados à adoção estavam circulando, através de tutores, pelo evento e não isolados em um determinado ponto, o que os aproxima mais do público, na sua opinião.

O Pet Stop, que contou com o apoio da prefeitura e da Universidade Federal de Pelotas, além de entidades privadas e ligadas à área veterinária, deve acontecer de forma regular no calendário da cidade. De acordo com a VetCard, a ideia é agregar e ampliar a atividade, beneficiando mais entidades e órgãos.

As ONGs

SOS Animais

sosanimaispelotasrs.blogspot.com.br
Facebook.com/sosanimaispelotas

Segunda Chance

Facebook.com/segunda2chance

 

 

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